domingo, 12 de dezembro de 2010

The Break of Noon - Entrevista com David Duchovny e Gillian Anderson


The Break of Noon - Entrevista com David Duchovny e Gillian Anderson- traduzida
Uma reunião de três minutos com David Duchovny e Gillian Anderson
Nós sabíamos que veríamos o Agente Mulder em carne e osso na segunda feira (dia 22 de novembro)-quando comparecemos a estréia teatral da ex estrela de Arquivo X na produção Off Broadway de Neil LaBute, The Break of Noon, sobre um homem que sobrevive a um tiroteio no seu escritório e encontra Deus. Mas o que não esperávamos é que a Agente Scully ( a.k.a. mais conhecida como Gillian Anderson) estaria a seu lado na festa pós show que estava completamente lotada. Nós conversamos com eles por três minutos enquanto eles conversavam com os velhos amigos Ben Stiller, Garry Shandling, e a esposa de Duchovny Téa Leoni.

Com que freqüência vocês se vêem?

Duchovny: Não muito. Duas vezes ao ano?
Anderson: Sim, duas vezes ao ano.
Duchovny: Depende se nós estamos fazendo um filme de Arquivo X ou não. Se estivermos fazendo um filme de Arquivo X, nós vemos muito um ao outro.
Anderson: Na França, aparentemente haverá um na França (Fazendo referência a entrevista que David deu para a revista francesa sobre o lançamento da 3ª temporada de Californication. A repórter acrescentou na parte online da entrevista uma frase falando que David teria dito que o script do 3ª filme de Arquivo X estaria sendo escrito)

Com vocês?

Duchovny: Não, não. Nós não estamos envolvidos. Aparentemente o roteiro está escrito.
Anderson: Nós não estamos envolvidos de modo algum.
Duchovny: Mas nós adoraríamos fazer outro filme. Veremos. Nós estamos ficando um pouco velhos, mas nós o faremos. Só eu, ela não. Ficando velho, eu quero dizer.

Vocês fariam os mesmos papéis ou se tornariam uma espécie de mentores do FBI?

Duchovny: Bem, eu não faria a parte dela.
Anderson: Eu estarei de muletas. Ele de cadeira de rodas. Sim, seria engraçado.
Duchovny: Eu faria os filmes para sempre. Sempre voltarei. Ao final do show, (Arquivo X na TV) estávamos todos bem.

Vocês mantêm contato por email?

Duchovny: Um pouquinho, sim.
Anderson: Um pouquinho de mensagem de texto, um pouco de BlackBerry.
Duchovny: Eu não sei se vocês sabem, mas Gillian é uma vitoriosa atriz de teatro. Ela veio lá de Londres apenas para ver isto. Eu fiquei bastante emocionado.

O que você está fazendo em Londres?

Anderson: Eu moro lá. Eu estou filmando Johnny English2, mas eu moro lá.

E você não poderia perder a noite de estréia de David?

Anderson: Disseram que ele finalmente conseguia levitar. Eu tinha que ver com meus próprios olhos.

Você não levitou em Arquivo X?

Duchovny: Claro, sim
Anderson: Certamente, sim
Duchovny: Por isso que eles me chamaram para essa peça. Isso é algo que eu consigo fazer.
Anderson: Typecast novamente, cara!

Essa foi uma levitação mais realística?

Duchovny: Real o bastante.

Você já se feriu na cena com Amanda Peet onde ela bate em você?

Duchovny: As vezes ela me acerta no ouvido, mas a maioria das vezes ela me acerta na bochecha.

Existe uma cena com uma prostituta. Californication lhe ajudou a se preparar para a cena de sexo?

Duchovny: Existem prostitutas em outros lugares além de Californication. Não é o único show que tem sexo.

Sua esposa Téa ( Leoni) disse que você usa seu iPad como seu parceiro de cena?

Duchovny: Sim, Eu faço isto. É incrível.
Anderson: Seu Ipad?
Duchovny: Isso parecerá uma propagadanda. Existe uma coisa chamada iRehearsal.

Sim?

Duchovny: Você carrega o script no iPAD e você pode gravar suas falas ou as falas da outras pessoas e o roteiro vai rolando.
Anderson: Não! E diz a fala das outras pessoas para você?
Duchovny: Sim, você grava a fala delas. Então você pode ensaiar tudo sozinho com as falas, e é como se falasse com você mesmo. É ótimo.

Uma última coisa. Você já começou a rezar mais agora que está fazendo essa peça?

Duchovny: Não realmente. Eu já rezo o suficiente no show.

Fonte: www.davidduchovny.com.br

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Um Galã em Mutação!!!




David Duchovny - Um galã em mutação
Na TV, David Duchovny já foi o emburrado agente Mulder, de Arquivo X. Na vida real, foi um namorador convicto, casado por 11 anos e agora está solteiro de novo. Agora é o engraçado Hank, da série Californication.


Por: Harold von Kursk, de Los Angeles


Durante nove temporadas, o galã David Duchovny procurou respostas às persistentes inquietações do emburrado agente Mulder na série “Arquivo X”. Na vida real, andou igualmente preocupado com questões existenciais sobre amor e relacionamentos. Formado pela Universidade de Princeton e fazendo doutorado em literatura inglesa em Yale, filho de um intelectual ativista, ele se sentia um pouco deslocado como astro de TV em Hollywood. Até que encontrou uma mulher com dotes intelectuais comparáveis, a atriz Téa Leoni. Desde então, diz, sua vida se tornou “mais significativa”. O solteirão que namorava todas garante que, em onze anos de casamento, virou um sujeito bem mais feliz. Antes do fechamento dessa entrevista, o ator continuava casado com ela, mas no meio de outubro declarou a separação da atriz. Profissionalmente, o céu está se abrindo para ele. Seis anos depois do fim da série Arquivo-X, Duchovny ainda vive rodeado pelo status cult de ter vivido o emburrado agente Mulder. E nunca conseguiu se livrar direito desse fantasma - tanto que está no segundo filme inspirado na série “Arquivo X: Eu Quero Acreditar”, em cartaz no Brasil. Mas, aos poucos, vai se libertando. Conseguiu um novo público e abocanhou um Globo de Ouro com a série Californication, na qual vive um engraçadíssimo romancista torturado que vira playboy de Hollywood.


Uma das maiores constantes em sua vida tem sido seu casamento com Téa Leoni. Como essa experiência mudou você?


Sempre tive pavor de me comprometer - e da responsabilidade que vem de se casar e criar filhos! É um sentimento que muitos homens não gostam de reconhecer, mas está lá e você tem de se acertar com ele. Mas Téa me tornou muito mais consciente do quanto um relacionamento pode realmente ser significativo, bonito, bacana. Levei anos para apreciar corretamente e sentir como era bom estar com ela - e como esse laço entre nós poderia evoluir e ficar mais profundo.Estou muito, muito feliz de ter encontrado uma mulher como ela - que me deu tanto amor, que é tão tolerante com tudo que fazemos como família. Ela tornou muito mais fácil e mais interessante para mim o processo de criar nossos filhos. Estar com ela foi um acontecimento muito profundo. Meu casamento é a melhor coisa que já me aconteceu.


Antes de casar, você cansou de falar sobre as dificuldades de manter um relacionamento. Você se surpreende por seu casamento ter virado uma grande história de amor?


Encontrar a parceira da sua vida é como ganhar na loteria. As probabilidades estatísticas são quase as mesmas. Então achar Téa - e o fato de ela gostar de mim -, é um acontecimento incrível. O ceticismo e os temores que tive quando mais jovem sobre manter um relacionamento quase desapareceram. É muito confortador para mim, em muitos níveis, sentir que nós construímos alguma coisa em nossa relação e que ela continua se aprofundando. Você vê tantos casais seguindo na outra direção que precisa aprender a viver com essa realidade deprimente sobre relacionamentos. Então, a resposta à sua pergunta é (risos): sim, estou surpreso e pasmo por ter sido capaz de fazer isso funcionar!


Tem outro filme Arquivo-X em cartaz... É muito estranho para você voltar a seu alter ego Mulder?


Jamais vi Mulder como meu alter ego! Ele não é um sujeito muito feliz ou alguém que eu queira imitar. Mas tenho grande respeito por seu grau de persistência e dedicação. Ele tem dimensões heróicas. Não desiste! Há muita coisa a se admirar nesse homem (risos). O meu desafio permanente é introduzir humanidade nele, é colocar humor ou trazer interesses secundários, tornar esse personagem tridimensional. Fiquei muito contente de estar de volta à cabeça de Mulder, mais até do que esperava. No filme estão presentes os mesmos temas que estão na essência da série, todas as idéias e questões que levantamos, o relacionamento entre Mulder e Scully e como isso evoluiu desde que os vimos pela última vez no episódio final da série. São duas pessoas que compartilham um romance cerebral e são apaixonadas pela mesma coisa.


Você manteve em contato com sua parceria Gilian Anderson, a agente Scully, durante esses anos?


Claro! Gillian se mudou para a Inglaterra há muitos anos e nós criamos o hábito de nos telefonar e escrever cartas. Quando soubemos que íamos rodar o filme, ficamos ansiosos para nos reencontrar . Também ficamos muito curiosos de saber qual seria a reação do público de ver Scully e Mulder juntos novamente, seis anos depois que a série terminou. Estávamos muito empolgados para fazer esse filme e explorar o que achamos que é o coração da história: a relação entre Scully e Mulder.


Você está trabalhando na série “Californication”. Relutou em voltar à TV?


Eu não pretendia fazer outra série... Mas ela surgiu e o personagem que eu faço pareceu tão interessante que não pude resistir. Minha mulher odiou o personagem (risos)... Mas eu achei que podia transformar o sujeito de misantropo chauvinista em alguém que recupera sua atitude moral. Essa foi a coisa mais intrigante sobre esse sujeito que é infeliz com tudo em sua vida e tende a ser cruel com todas as mulheres... A série me fez lembrar das grandes comédias dos anos 1970 como “Xampu” e “Amantes em Veneza”. Então eu achei que compreendia esse cara e poderia torná-lo dramática e psicologicamente interessante para mim e para o público. A série também tem textos muito bons, fora as idéias que ela lança sobre vida e relacionamentos.


E você acabou conquistando o Globo de Ouro pela interpretação do escritor Hank...


O que mais me agrada é que eu acho que as pessoas apreciaram minha habilidade de fazer um tipo de personagem mais humorístico. Depois de fazer “Arquivo X” por tantos anos, eu me sentia meio preso àquela imagem de sujeito muito sisudo, emburrado. Agora, quando ando por Los Angeles, as pessoas gritam para mim “Hank!” em vez de “Ei, Mulder, viu algum extraterrestre hoje?” Como você é como pai?Eu me vejo muito mais envolvido com meus filhos do que meus pais eram quando estavam criando a mim, meu irmão e minha irmã. Os pais de hoje são ligados muito mais intensamente à formação de seus filhos. Você se preocupa com escola, dieta, os tipos de informação que seus filhos estão recebendo, as habilidades sociais... Então, a atual geração de pais é toda “micro-gerir” as vidas de seus filhos! (risos) Eu me preocupo o tempo todo com eles. Em especial com minha filha, desde que ela esteve hospitalizada com pneumonia. Fico apavorado toda vez em que ela pega um resfriado!Seu pai morreu há muitos anos quando você estava trabalhando em seu primeiro filme como diretor. Como lidou com essa morte?Nós tivemos um relacionamento complicado. Foi só perto do fim de sua vida que nós conseguimos resolver uma porção de questões e comecei a me sentir próximo dele. Por isso, foi um momento muito triste para mim quando ele morreu – eu senti que nós poderíamos ter tido muito mais discussões interessantes e passar muito mais tempo juntos... E agora eu me pego fazendo coisas e me comportando como meu pai faria. Quando leio para meus filhos, percebo que estou lendo para eles exatamente como meu pai lia para mim!
Matéria extraida do Site "Gloss" da Abrilvideo.com

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Crítica sobre o filme "Arquivo X - Eu quero Acreditar"...


"Crítica: 2º filme de 'Arquivo X' é para viciados, usuários e novatos "


Dirigido pelo criador da série de TV, Chris Carter, longa estréia nesta sexta-feira (25).No filme, Mulder é chamado para ajudar a encontrar agente do FBI sumida.


Para agradar aos viciados, aos usuários esporádicos e aos novatos. Deve ter sido com essa intenção que Chris Carter, criador da série de TV "Arquivo X", sucesso na década de 1990, encarou o trabalho de levar de volta às telonas os agentes Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson), anos após o fim do seriado."Arquivo X: Eu quero acreditar", que estréia nesta sexta-feira (25) nos cinemas, relembra os temas recorrentes do seriado, mas sem que seja preciso um manual de instruções para gostar do filme. Basta se interessar por assuntos como paranormalidade, misticismo e ficção científica em geral.
No longa, situado anos depois do fim da série, Scully - mais envelhecida e com cabelos longos - integra a equipe de um hospital católico e Mulder é, bem, Mulder fica enfiado em um quartinho cultivando uma barba e investigando por conta própria casos envolvendo fenômenos aparentemente inexplicáveis. Para os fãs da série, há uma novidade na relação dos dois – mas contar seria estragar a surpresa.

De volta ao FBI

Para agitar um pouco o marasmo do cotidiano, o FBI procura Scully dizendo que somente Mulder poderia ajudar num caso em que uma agente desapareceu sem deixar rastros. A questão é que a única fonte da polícia federal americana é um ex-padre, excomungado por pedofilia, que diz ter visões do crime.
Mulder reluta um pouco a ajudar a corporação que o expulsou – lá pelo fim da série –, mas desperta com a vontade de acreditar no inacreditável, como estampa o pôster no seu quarto, velho conhecido dos fãs. Já Scully percebe que enfrentar ameaças de outros mundos não é exatamente a sua vocação e prefere se dedicar aos seus pacientes.

Roteiro respeita os personagens
A partir daí, sempre mesclando os dois lados da trama, Mulder vai atrás da agente sumida, tendo o ex-padre Joseph como seu guia e Scully tenta salvar a vida de uma criança com uma síndrome incurável, usando como incentivo uma frase dita por... Padre Joseph. Como nos episódios da série, as duas pontas da história estão interligadas.

A edição é rápida, mas sem deixar ninguém com dor de cabeça. A trilha sonora é ótima, sem abuso da original. O roteiro, que pode parecer fraco se comparado aos melhores episódios, respeita o universo criado pela série e dá uma sobrevida factível e justa para a dupla de ex-agentes. E, com a exceção de uma lágrima de sangue aqui e um cachorro estranho ali, usa bem a ficção científica para explicar toda a história. Por fim, a direção de Chris Carter é segura, de quem já fez isso dezenas de vezes.

Razão x fé


O cerne do longa é o mesmo da série de TV que arrebanhou milhões de fãs pelo planeta na década passada: o embate entre razão e fé. Entretanto, assim como acontecia na telinha, não há maniqueísmo, mas uma superposição das duas vertentes.
Por isso, o segundo filme originado da série – o primeiro foi "Arquivo X: Resista ao Futuro", de 1998 – vai agradar a quem estava com saudades dos (agora ex-) agentes do FBI especializados em casos, digamos, que não se prendam à física como a conhecemos.

Há, também, diversas piadas internas e referências a casos antigos. Mas, quem nunca ouviu falar de Anderson e acha que Duchovny é apenas o ator da série de TV "Californication", bem, o filme foi feito para você também. Desde que, é claro, você esteja aberto a "possibilidades extremas".
Extraído do Site G1 da Globo.com!!!

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Achei esta lista de Gillian de suas memórias sobre o Programa...^^!!!!

Estou postando embora não seja muito nova esta

listinha que foi elaborada por ela em 2004:


"Estas são algumas das minhas memórias favoritas de trabalhar no show ( e não necessariamente em ordem de importância ou peso ou nada, apenas a ordem que vou lembrando delas.)

1. Dirigir " All things."


2. Cantar 'Jeremiah Was A Bullfrog' para Mulder em Detour.


3. Filmar "Triangle."


4. Filmar "Cops."


5. Filmar a cena do Beijo e da abelha no filme.


6. Filmar a cena onde Mulder mostra a Scully como bater uma bola em "The Unnatural."


7. Filmar "Bad Blood" mas especialmente a cena da autópsia.


8. Fazendo a autópsia do elefante em "Fearful Symmetry."


9. Na primeira temporada a equipe costumava se reunir em frente a uma televisão nas sextas anoite e assistir o show. Isso era engraçado e excitante para nós.


10. Eu lembro quando o diretor de casting me disse que eu tinha ganho o trabalho depois de uma audiçãofinal na rede e eu tinha que dirigir uma colega que também tinha feito o teste de volta aohotel dela sabendo que eu tinha o trabalho e não podendo falar sobre isso.


11. Filmar a cena do cemitério no episódio piloto em uma chuva muito fria no meio da madrugadae tentando lembrar meu nome quanto mais os parágrafos do diálogo.

12. Filmando cenas na neve de Vancouver vestindo uma saia e altos saltos e tentando não deslizarou ter que usar uma sombrinha para o meu cabelo não desarumar antes de cada take.


13. Contar a David em seu trailer que eu estava grávida e ele me dizendo que sentiu seu joelhotremer. Blue, estava deitado em sua caminha atrás dele, tendo acabado de ser castrado.


14. Observar Jim Rose e seu famoso truque genital em seu trailer durante as filmagens de Humbug".

15. Em um dos primeiros episódios, Mulder e Scully deviam olhar para luzes vermelhas no céu que podia ser UFO's e seguir os passos deles no céu. David e eu estávamos em um topo de um morrinho olhando para o céus escuro com as câmeras nos nossos rostos e sendo dirigidos para onde olhar no exato momento e na mesma hora ( cima, baixo, direita esquerda) mas com nada para olhar como guia. Foi absurdo.


16. Filmar o beijo final de Scully e Mulder no fim de "Existence."


17. Filmar a cena da dança no final de "The Post-Modern Prometheus."


18. Eu lembro de está sentada em uma mesa de madeira com David no set quando Pendrell foi atingido e David dizendo para mim sobre seu encontro com uma mulher cujo nome ele não iria me dizer mas parecia o do chá que você bebe.


19. Sentar com David Nutter e pela primeira vez passar os olhos por um script com o diretor, passo a passo e ficar empolgada por ter alguém se preocupando com o que eu tinha a dizer e minhas impressões e instintos sobre a personagem. O script era o de Beyond The Sea.."


20. Filmar a cena onde o estômago de Scully é cheio de ar em uma sequencia da abdução e tentando não revelar que estava na verdade uma barriga grávida sendo filmada. Eu terei que mostrar aquela cena a Piper um desses dias.


21. Deitada na cama de um hospital no set dez dias depois de dar a luz a Piper. Pendurada em tubos e dormindo e acordando enquanto eles filmavam em torno de mim e sendo carregada paradentro e fora da cama em uma cadeira de rodas. Surreal.


22. Filmar uma cena em um barco no meio de um lago sozinha por horas e meus seios lactantes ficando inchados que eu pensei que iria explodir."

"23. Filmar uma cena no episódio sobre os gatos onde Scully tem que ser atacada no rosto por um gato mas eu sou alergica então eles tiveram que construir um gato de pelúcia cujos braços eram operados por um cara dos efeitos especiais. Então aqui estou eu " lutando" com esse gato falso no meu rosto pretendendo estar sendo arranhada e ficando em terror quando a pelúcia falsa continuava a entrar pelo meu lábio e pelo meu nariz e Kim Manners e eu sem poder parar de rir do ludírico de tudo isso.


24. Deitada no chão com oito meses de gravidez e sendo puxada por alguém pelo chão para simular que alguém me atacava porque eu estava tão grande e minha barriga estava de uma forma que eu não podia fazer isso sozinha. Eu acho que foi em " Duane Barry".


25. Sentada na parte de trás de um jipe em um dos cenários imaginando que estava sendo atacada por mosquitos verdes que sugariam nossa força vital... tentando espantar eles, e virando para uma grande lata ao meu lado esquerdo para vomitar porque eu tinha tido um enjoou terrível pela manhã.


26. Quando Chris Carter entrou no meu quarto de hospital um dia ou dois depois que a Piper nasceu e ficou estático pela visão desse pequeno ser ao meu lado. Nós sentamos em silêncio por um longo tempo.


27. Conversando com Chris em um telefone público do lado de fora de um restaurante algumas noites antes de eu voltar para a Rede de Televisão antes da audição final e ele dando algumas dicas sobre o que eu deveria vestir para os executivos... eu pedi emprestado a roupa.


28. Falar com David pela primeira vez do lado de fora da audição enquanto ele conversava com algumas garotas e comentando sobre o fato de que eu era de Nova York. Não realmente nascida lá, mas o desapontamento passou pelo rosto dele quando eu expliquei isso que eu tinha apenas vivido lá alguns anos. Ele foi falar com alguém mais."


"29. Ter a experiência de Rob Bowman dirigindo pela primeira vez,elaborando filmagens e a equipe ao redor pensando o que esse novo cara está fazendo elaborando esses ângulos... diferentes do normal. E Graças da Deus.


30. O último dia de filmagens em Vancouver quando a artista da maquiagem tinha que fazer a maquiagem três e quatro vezes antes de cada take porque eu chorava muito.


Eu imagino que o mesmo vai acontecer em um pouco mais de um mês. Nós não vamos ter nada filmado. Fim Eu sei que parece ridículo que eu só consiga apenas ter trinta memórias ao longo de nove anos mas eu é o melhor que eu consigo fazer e ainda fazer todos vocês lerem isso antes do fim do mês."


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Querem trocar a Dubladora de Scully!!!!!



Como alguns já devem estar sabendo a Dubladora Juraciara não dublará a
Scully no segundo Filme....Infelizmente esta havendo certos dificuldades, muitos dubladores como Juraciara estão enfrentando vários problemas como vocês poderão ler a seguir numa reportagem do site Yahoo Notícias:

"Amadorismo pode acabar com a dublagem no Brasil
Dom, 13 Jul, 04h34



Por Bruno Paiva Teixeira

Durante uma premiação para dubladores em uma convenção de animação japonesa no último sábado, as denúncias de falta de ética na dublagem foram motivo para a indignação de muitos profissionais que estavam presentes, que pediram publicamente apoio dos fãs para exigir junto às emissoras e produtoras que contratem dubladores profissionais.


A dubladora e diretora de dublagem Patrícia Scalvi, famosa pela voz da personagem Elvira no filme Elvira, a Rainha das Trevas e da personagem Sophie do filme de animação O Castelo Animado, fez duras críticas ao amadorismo na dublagem, classificando como 'salafrários' aqueles que cobram um preço abaixo do normal para conseguir trabalho.


Scalvi ainda denuncia a existência de DRTs comprados (registro profissional de ator, obrigatório para fazer dublagem) e de má fé de empresários do ramo que chegam a pagar o valor de R$ 1,00 por vinte segundos de dublagem.


Esta crise na dublagem se agravou desde 2007, quando houve um aumento nas mudanças de dubladores em séries e filmes, como Os Simpsons e no longa-metragem Os Simpsons - o Filme; e no filme Arquivo X: Eu Quero Acreditar, com previsão de lançamento para o final de julho, em que a dubladora Juliana Diácovo, que fez a voz da personagem Scully desde o início da série Arquivo X, também foi trocada.


O dublador Hermes Baroli, figura conhecida entre os fãs de animação japonesa pela voz do personagem Seiya de Pégasus, de Cavaleiros do Zodíaco, denuncia a existência de um estúdio específico em São Paulo que dá aulas de dublagem e fornece o DRT para amadores, sem qualquer experiência como ator/atriz.


Hermes também cita que sua classe profissional passa por um momento de trabalho escasso, em grande parte devido a recente greve de roteiristas em Hollywood, e por isso essas denúncias de falta de ética ganham mais força. 'Falta de ética e fundo de quintal fazendo sacanagem sempre aconteceu', afirma o dublador.


'A dublagem vai acabar se continuar assim', completa a diretora de dublagem Patrícia Scalvi.

domingo, 22 de junho de 2008

Novo Box em 08 de Julho!!!!!

DVD de Arquivo X que se relaciona com segundo filme sairá no Brasil
Arquivo X Essencial
Antes de Arquivo X: Eu Quero Acreditar, segundo filme inspirado na série de TV, chegar aos cinemas, a Fox vai ganhar uns trocados com um novo DVD, The X-Files: Revelations. O pacote duplo trará oito episódios escolhidos pelo criador da série, Chris Carter.
A novidade é que além de sair no dia 8 de julho nos EUA o box, intitulado em português Arquivo X Essencial, chega ao Brasil no mesmo dia.
Cada um desses episódios terá introdução em vídeo de Carter e do produtor Frank Spotnitz, em que eles explicam por que aquele determinado episódio foi selecionado, e como ele se encaixa com a trama do segundo filme. A caixa com quatro discos custará 49,90 reais (22,98 dólares lá fora). Nos EUA ela já vem com um ingresso para o longa nos cinemas. Aqui, é preciso comprar o box em uma das lojas credenciadas - como Fnac, Livraria Cultura, Saraiva e Submarino - para ganhar um dos 5 mil ingressos disponíveis.
Se você tem as temporadas regulares, tire da estante e confira quais episódios Carter diz que são relacionados com o filme:
"Piloto" (Temporada 1)
"Beyond the Sea" ("O Vidente" no Brasil) (Temporada 1)
"The Host" ("O Hospedeiro") (Temporada 2)
"Clyde Bruckmans Final Repose" ("O Repouso Final de Clyde Bruckman") (Temporada 3)
"Memento Mori" ("Lembranças Finais") (Temporada 4)
"Post-Modern Prometheus" ("Prometeu Pós-Moderno") (Temporada 5)
"Bad Blood" ("Vampiros") (Temporada 5)
"Milagro" (Temporada 6)
Gillian Anderson (Agente Scully) e David Duchovny (Agente Mulder) puxam o elenco do filme, que ainda tem Callum Keith Rennie, Adam Godley, Amanda Peet, Xzibit e Billy Connolly. A estréia é prevista para 25 de julho.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mais uma entrevista com David...


Sob intenso clima de mistério e antes mesmo da divulgação do nome oficial do novo filme de Arquivo X, o ator David Duchovny recebeu a imprensa para uma rodada de entrevistas em Santa Mônica. A SCI-FI News marcou presença para conversar com um dos maiores ícones das séries de ficção científica e mistério dos últimos anos. Embora houvesse a proibição para falar sobre o filme, foi possível arrancar algum detalhe.


Depois de anos acompanhando um sujeito sério, obstinado para resolver seus casos e, normalmente, certeiro em suas teorias malucas e improváveis, é impossível não sentir certa admiração por Duchovny, que foi sinônimo de teorias da conspiração e extraterrestres por quase uma década na TV. Claro que o fato de o ator ser bem-humorado, relaxado e boa-praça ajuda a aumentar ainda mais essa admiração. Como quem troca de roupa, deixa tudo isso de lado para fazer sucesso estrondoso em CALIFORNICATION. Com a mesma facilidade e respeito, ele volta ao papel que o consagrou e afirma: “Se o ritmo não for tão pesado quando o da série, posso reprisar Fox Mulder em outras oportunidades”.


Qual foi a base para Arquivo X: Eu Quero Acreditar?A idéia principal para o caso foi ter algo que pudesse ser separado da série e feito isoladamente. Chris [Carter, criador] e Frank [Spotnitz, producer] estavam meio obcecados em não ter algo repetitivo. Foi em cima disso que o caso surgiu. Chris é um cara meio romântico, então, ele criou toda essa coisa do segredo. No fim das contas, não vai funcionar 100%, pois vão haver exibições, pessoas vão comentar, então, alguma informação vaza. Assisti a Traídos pelo Desejo sem saber nada e foi ótimo, depois vi O Sexto sentido e também foi legal.


Então, o lance de manter segredo está funcionando?É parte do processo, mas não é importante para mim o fato de o segredo funcionar ou não. Acho que até agora ninguém roubou o roteiro e colocou na internet, por isso já me dou por satisfeito.


Por que demorou tanto tempo entre o primeiro filme e esse?Primeiramente, por conta da série ainda ter continuado por mais quatro anos, então, ninguém queria passar por aquele excesso novamente. Foi sufocante e ininterrupto: dez meses trabalhando na quarta temporada, depois, dois meses filmando o longa-metragem e, sem descansar, mais dez meses para temporada seguinte. Foi uma overdose de Arquivo X que ninguém queria repetir tão cedo. E, quando a série acabou em 2002, havia um desgaste natural de todos os envolvidos, especialmente do Chris, que comandou tudo por nove anos consecutivos. Então, era normal querermos um certo distanciamento, por isso levou uns dois anos para decidirmos reprisar os papéis e mais algum tempo para convencer a Fox a financiar outro filme. Por isso demorou cinco anos desde que a série acabou.


Teremos ETs.?Acho que não, pelo menos não apareceu nenhum quando eu estava filmando (risos). O estilo do filme é muito próximo do começo da série. Depois de tanto tempo, posso dizer que o grande diferencial era o fato de ser uma série assustadora, diferente de qualquer coisa que estava no ar naquele período, e isso alavancou o sucesso. A coisa acabou descambando para uma quase novela sobre Mulder e Scully, mas deu certo logo de cara por ser assustador, afinal, era inspirado em Nightsalker.


E como foi o reencontro entre os personagens?Bom, Gillian [Anderson] mudou para a Inglaterra para fugir de mim, com certeza!(risos). Seguimos nossas vidas, mas confesso que estranho para caramba quando fizemos uma leitura do roteiro. Deu aquela sensação de “isso é um erro, não vai dar certo”. A ficha caiu mesmo no primeiro dia de filmagens, com os figurinos e tudo montado. Ainda Bem! De qualquer forma, sempre funcionou bem entre nós, então, não precisamos fazer nenhum grande esforço.


Por falar em esforço, todo esse trabalho para esconder o roteiro envolve divulgar informação errada também? Tem gente com idéias malucas como, por exemplo, Mulder e Scully serem uma mesma pessoa?Quê? Mesma pessoa? Será que sou hermafrodita? (gargalhadas). Como? Algum tipo de lagartixa? Engravidou a ele mesmo? Acho que podemos inventar umas teorias legais aqui mesmo, aí a gente conta para os outros, que tal? Enfim, se tem alguém confundindo a cabeça dos fãs, não sou eu. Pode ser uma boa idéia gerar a desinformação, pois, quando essa idéia chega a público, até mesmo a verdade pode soar como invenção e ninguém saberá ao certo até a estréia do filme.


E onde está a verdade no meio disso tudo?Lá fora, oras! (risos). Ok, eu sei que isso não torna o seu trabalho muito fácil e divertido, mas não foi idéia minha esconder absolutamente tudo.


Você gosta mais de Hank do que de Mulder?Não, não existe mais ou menos. Gosto do cronograma de filmagem e da estrutura de CALIFORNICATION. Não fico sentindo que vou morrer de cansaço no final da temporada. O que eu gosto é o fato de ser desafiador fazer uma comédia. Tem que ser engraçado, senão fica uma m****. Quando o objetivo é faze um drama de ficção científica, há mais possibilidades envolvidas. Pode ser nojento, aterrorizante, misterioso, enfim, vários caminhos. Então, o que acontece em CALIFORNICATION é que passamos todos os dias tentando ser engraçados e garantir autenticidade a essas situações. Isso gera certa tensão e eu gosto disso.


Sua esposa gostou da idéia de vê-lo interpretando um sujeito como o Hank?Bom, gostamos do mesmo tipo de comédia, mas foi uma coisa de feeling. Téa [Leoni] leu e não gostou muito da idéia, achou o Hank soturno demais, que ninguém gostaria muito dele e tal. Mas eu senti alguma coisa a respeito dele que me fez insistir. Embora ele pareça um idiota e faça muita bobagem, ele tenta fazer coisas boas, sempre tem um objetivo bom e isso me chamou a atenção.


Seus filhos sabem o que você faz da vida? Que você aparece pelado na TV uma vez por semana?(risadas) Eles sabem que sou um ator, que dirijo e escrevo. Mas eu também digo a eles que sou jogador profissional de tênis! Acho que eles acreditam mais nisso! (gargalhadas).


O que essa tatuagem quer dizer?Está escrito AYSF. É um laço de matrimônio, mas é pessoal. Entretanto minha mulher tem uma igualzinha e ela conta para todo mundo o que significa! (risos).


O processo que os Red Hot Chili Peppers [que tem um álbum chamado Californication] moveram contra a série causou muita surpresa?Claro que sim! Sempre é uma surpresa quando alguém o processa! (gargalhadas). Aliás, em que pé ficou isso? Quem ganhou? Vejamos, é só uma palavra, não faz sentido isso. Quem eles pensam que são? Eles não inventaram. Aliás, eu adoraria possuir algumas palavras. Processaria todo mundo! (risos)


Você faria mais algum trabalho como Fox Mulder depois desse filme?Contando que eu não precise ficar dez meses enfurnado em um mesmo ambiente, tenha tempo para fazer outras coisas como atuar e dirigir e cuidar da minha família, eu adoraria! O importante aqui é existir um espaço temporal.


Ter tantos fãs modifica o processo de realização de um filme como esse? Existiu algum comprometimento claro no sentido de fazer algo sob medida e atendendo as expectativas dessas pessoas?Sem dúvida nenhuma houve esse comprometimento, essa vontade de homenagear todas essas pessoas. Somos muito gratos a eles. Bom, depende de como eles receberem o filme. Se não gostarem, danem-se! (gargalhadas). Brincadeira! O importante é garantir que exista muito respeito e honestidade em relação aos conceitos que cativaram os fãs desde o início da série. Esse pensamento sempre existiu e, claro, ficou mais forte lá pela sexta temporada, quando a internet passou a fazer um papel importantíssimo na ligação dos fãs com a gente. O que não podemos fazer é tentar agradar a esse pessoal e focar a atenção neles e perder a identidade no processo. Eles aprenderam a gostar de um programa que falava sua própria língua, logo, deve permanecer assim.


Qual diferença você sentiu entre a direção de Rob Bowman e a de Chris Carter, comparando os dois filmes?Mesmo não sendo ele na direção, Chris esteve muito presente no primeiro filme. Agora, então, ele estava em todo lugar e não era uma boa idéia deixar de obedecer ao que ele dizia. Sujeito mau! (risos)FABIO M. BARRETO- Direto de Los Angeles, Estados Unidos.


Extraido do David Duchovny Barzilian Website...^^!!!!!!!!